segunda-feira, 12 de setembro de 2016
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Como se Confessar Bem?
Do lado do confessor, São Josemaria Escrivá, um padre do século XX, deu o melhor conselho que já vi sobre o que devemos fazer quando estamos no confessionário. Ele aconselhava seus penitentes a cumprir os quatro “C”. Faça sua confissão: completa, contrita, clara e concisa.
Faça sua confissão completa. Não omita qualquer pecado mortal, é claro; e certifique-se de incluir os pecados veniais que estão lhe causando problema. Mais importante ainda, não se esqueça daqueles pecados que o deixam embaraçado. É melhor começar sua confissão pelos pecados que tem mais dificuldade em admitir. Depois disso, eles só podem ficar mais fáceis.
Faça uma confissão contrita. Cuidado com seus pecados. Lembre-se de que foi a Deus que você ofendeu, e Ele o ama tremenda e generosamente.
Faça uma confissão clara. Não seja sutil. Não cubra seus pecados com eufemismos. Certifique-se de que o padre entende o que você quer dizer.
Faça uma confissão concisa. Não há necessidade de entrar em detalhes sangrentos. Muitas vezes, quando assim falamos, estamos apenas tentando nos desculpar por ter inventado circunstâncias especiais ou por ter culpado os outros. Por outro lado, o tempo do sacerdote é valioso e será bem gasto com outro penitente.
Novamente, porém, o importante é fazer a confissão! Não a deixe para outro dia!
(Retirado do livro: Senhor, tende Piedade. Scott Hahn. Ed. Cléofas. Via Felipe Aquino)
domingo, 19 de junho de 2016
A menina que passou a noite coberta com o manto de Nossa Senhora
Ela tinha apenas 3 anos e se perdeu dos pais numa noite de inverno
Uma menina de apenas 3 anos de idade se perdeu dos seus pais na cidade espanhola de Rojales. A noite gelada chegou, no rigoroso inverno europeu, e seus pais, com o coração partido de dor, recorreram às autoridades. A notícia correu de boca em boca. O povoado inteiro se mobilizou. Os jovens, com tochas, percorreram as redondezas do local e da cidade vizinha, mas a pequena não aparecia em lugar nenhum. Era 18 de janeiro de 1896.
No dia 19, os habitantes das cidades vizinhas foram avisados, e todos procuravam a menina com ansiedade. As pessoas esperavam encontrar pelo menos seu cadáver, supondo que ela não teria resistido ao frio da noite anterior.
Às três da tarde, seus tios, que persistiam na busca, viram-na encostada em uma grande pedra, atrás da qual havia um enorme precipício. A menina parecia estar morta. No entanto, ao ouvir a voz dos seus tios, ela se levantou e se dirigiu a eles com os bracinhos levantados, como se estivesse acordando de um profundo sonho. Sua tia, abraçando-a com força e chorando de emoção, perguntou-lhe:
– Querida, você não passou frio à noite?
Então, e menina respondeu sorrindo que não tinha sentido frio algum, porque havia uma mulher com ela, que a cobria com seu manto. A tia, com olhos arregalados, continuou perguntando:
– Uma mulher passou a noite com você?
– Sim, tia, uma mulher boa e carinhosa – respondeu.
– Mas o que essa mulher lhe dizia? Você não via as luzes das nossas lanternas, não ouvia nossos gritos?
– Sim – disse a menina. Mas a mulher me disse: “Não se mexa, minha filha, já virão buscá-la”.
As pessoas simples aquele povoado, entusiasmadas com o que ouviam, gritavam: “Milagre! Milagre!”. No dia seguinte, celebraram uma missa solene em ação de graças. A menina foi levada até a imagem de Nossa Senhora do Carmo e, nesse momento, disse para a sua mãe:
– Mamãe! Mamãe! Esta é a mulher que me cobriu ontem!
Essa menina esteve prestes a cair em um precipício, pois era noite e não se enxergava nada. Foi por isso que Nossa Senhora, como boa mãe, ficou com ela junto àquela pedra, para que, durante a noite, a pequena não errasse o caminho e não se dirigisse ao lado do precipício, onde havia um grande abismo.
Por isso, quando a menina escutava os gritos e via as tochas acesas, Nossa Senhora lhe pedia para não se mexer, que em breve viriam buscá-la, pois, ao estar no escuro e ter o precipício ao seu lado, certamente teria caído nele se tivesse tentado sair do lugar.
* * *
E você, quando se sente desolado e perdido no escuro, prefere caminhar sozinho, correndo o risco de cair no precipício, ou coloca sua vida nas mãos de Maria?
publicado originalmente em: http://pt.aleteia.org/2016/06/17/a-menina-que-passou-a-noite-coberta-com-o-manto-de-nossa-senhora/
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
O que nosso anjo da guarda faz depois da nossa morte?
A missão do seu anjo da guarda não termina quando você morre – e é maravilhoso descobrir o que ele ainda vai fazer por você depois disso
O Catecismo da Igreja Católica, referindo-se aos santos anjos, ensina no número 336 que, “desde o início até a morte, a vida humana está cercada de sua custódia e intercessão”.
A partir disso, conclui-se que a pessoa conta com a proteção e guarda do seu anjo mesmo no momento da sua morte. Ou seja, os anjos não nos acompanham somente nesta vida, mas sua ação se prolonga até nossa morte, nossa passagem para a vida eterna.
Para entender a relação que une os anjos às pessoas no momento de sua passagem à outra ida, é preciso compreender que os anjos foram “enviados para todos aqueles que hão de herdar a salvação” (cf. Hb 1, 14).
Ou seja, a principal missão do anjo da guarda é a salvação do ser humano, é fazer que a pessoa entre na vida de união com Deus. E, nesta missão, encontra-se a assistência que o anjo dá às almas no momento em que se apresentam diante de Deus.
Os Padres da Igreja destacam a especial missão dos anjos de assistir as almas na hora da morte e protegê-las dos últimos ataques dos demônios.
São Luís Gonzaga (1568-1591) ensina que, no momento em que a alma abandona o corpo, esta é acompanhada e consolada pelo seu anjo da guarda para que se apresente com confiança diante do tribunal de Deus.
Segundo o santo, o anjo apresenta os méritos de Cristo, para que neles se apoie a alma no momento do seu juízo particular; e, uma vez pronunciada a sentença pelo Divino Juiz, se a alma é enviada ao purgatório, esta recebe a visita frequente do seu anjo da guarda, que a conforta e consola, levando-lhe as orações que foram feitas por ela e garantindo-lhe sua futura libertação.
A missão dos anjos da guarda continua até levar a alma à união dom Deus.
No entanto, é necessário levar em consideração que, depois da morte, nos espera um juízo particular, no qual a alma, diante de Deus, pode escolher entre abrir-se ao amor de Deus ou rejeitar definitivamente seu amor e seu perdão, renunciando assim, para sempre, à comunhão alegre com ele (cf. João Paulo II, audiência geral de 4 de agosto de 1999).
Se a alma decide entrar em comunhão com Deus, seu anjo se unirá a ela para louvar eternamente o Deus Uno e Trino.
Se a alma precisa passar pelo purgatório, seu anjo intercederá por ela diante do trono de Deus e buscar ajuda entre os homens na terra para levar orações ao seu protegido, ajudando-o a sair do purgatório o quanto antes.
As almas que decidem rejeitar definitivamente o amor e o perdão de Deus, também rejeitam a amizade eterna do seu anjo da guarda. Neste terrível evento, o anjo louva a justiça e santidade divinas.
Em qualquer um dos três possíveis cenários (céu, purgatório ou inferno), o santo anjo sempre se alegrará com o juízo de Deus, pois ele se une de maneira perfeita e total à vontade divina.
Nunca nos esqueçamos de que nós podemos nos unir aos anjos dos nossos entes queridos já falecidos, para que eles levem nossas orações diante do trono de Deus, para que o Senhor manifeste sua misericórdia.
Pensamentos consoladores sobre o Purgatório
O grande doutor da Igreja São Francisco
Sales (1567-1655) tem um ensinamento maravilhoso sobre o purgatório. Ele
ensinava, já na Idade Média, que “é preciso tirar mais consolação do
que temor do pensamento do purgatório”. Eis o que ele nos dia:
1. As almas ali vivem uma contínua união com Deus.
2. Estão perfeitamente conformadas com a vontade de Deus. Só querem o que Deus quer. Se lhes fosse aberto o Paraíso, prefeririam precipitar-se no inferno a apresentar-se manchadas diante de Deus.
3. Purificam-se voluntariamente, amorosamente, porque assim o quer Deus.
4.Querem permanecer na forma que agrada a Deus e por todo o tempo que for da vontade Dele.
5. São invencíveis na prova e não podem ter um movimento sequer de impaciência, nem cometer qualquer imperfeição.
6. Amam mais a Deus do que a si próprias, com amor simples, puro e desinteressado.
Leia também: O Purgatório nas Escrituras
A Doutrina do Purgatório
7. São consoladas pelos anjos.
8. Estão certas da sua salvação, com uma esperança inigualável.
Ouça também: O que é o Purgatório?
9. As suas amarguras são aliviadas por uma paz profunda.
10. Se é infernal a dor que sofrem, a caridade derrama-lhes no coração inefável ternura, a caridade que é mais forte do que a morte e mais poderosa que o inferno.
11. O purgatório é um feliz estado, mais desejável que temível, porque as chamas que lá existem são chamas de amor.
1. As almas ali vivem uma contínua união com Deus.
2. Estão perfeitamente conformadas com a vontade de Deus. Só querem o que Deus quer. Se lhes fosse aberto o Paraíso, prefeririam precipitar-se no inferno a apresentar-se manchadas diante de Deus.
3. Purificam-se voluntariamente, amorosamente, porque assim o quer Deus.
4.Querem permanecer na forma que agrada a Deus e por todo o tempo que for da vontade Dele.
5. São invencíveis na prova e não podem ter um movimento sequer de impaciência, nem cometer qualquer imperfeição.
6. Amam mais a Deus do que a si próprias, com amor simples, puro e desinteressado.
Leia também: O Purgatório nas Escrituras
A Doutrina do Purgatório
7. São consoladas pelos anjos.
8. Estão certas da sua salvação, com uma esperança inigualável.
Ouça também: O que é o Purgatório?
9. As suas amarguras são aliviadas por uma paz profunda.
10. Se é infernal a dor que sofrem, a caridade derrama-lhes no coração inefável ternura, a caridade que é mais forte do que a morte e mais poderosa que o inferno.
11. O purgatório é um feliz estado, mais desejável que temível, porque as chamas que lá existem são chamas de amor.
(Extraído do livro O Breviário da Confiança, de Mons. Ascânio Brandão).
publicado originalmente em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2015/11/19/pensamentos-consoladores-sobre-o-purgatorio/#more-17003
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Fotos do retiro - 2015
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